Desemprego registado desce face ao mês anterior. Há 403 mil inscritos
No fim do mês de outubro de 2020, estavam registados, nos Serviços de Emprego do Continente e Regiões Autónomas, 403.554 indivíduos
desempregados, segundo o IEFP.
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Economia Desemprego
O número de desempregados inscritos nos centros de emprego diminuiu pela primeira vez desde o início da pandemia, em comparação com o mês anterior, de acordo com os dados divulgados esta quinta-feira pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP). Em outubro havia mais de 403 mil desempregados inscritos.
"No fim do mês de outubro de 2020, estavam registados, nos Serviços de Emprego do Continente e Regiões Autónomas, 403.554 indivíduos desempregados, número que representa 71,8% de um total de 561.829 pedidos de emprego. O total de desempregados registados no País foi superior ao verificado no mesmo mês de 2019 (+103 535 ; +34,5%) e inferior face ao mês anterior(-6 620 ; -1,6%)", pode ler-se.
Segundo o IEFP, "para o aumento do desemprego registado, face ao mês homólogo de 2019, variação absoluta, contribuíram todos os grupos do ficheiro de desempregados, com destaque para as mulheres, adultos com idade igual ou superior a 25 anos, os inscritos há menos de um ano, os que procuravam novo emprego e os que possuem como habilitação escolar o secundário".
Do ponto de vista regional, no mês de outubro o desemprego registado aumentou na generalidade das regiões, com excepção para a Região Autónoma dos Açores. Dos aumentos homólogos, o mais pronunciado deu-se na região do Algarve (+134,2%). No oposto encontra-se a região dos Açores com -0,8%.
No que diz respeito à atividade económica de origem do desemprego, dos 344.821 desempregados que, no final do mês em análise, estavam inscritos como candidatos a novo emprego, 72,5% tinham trabalhado em atividades do sector dos 'serviços', com destaque para as 'atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio' (28,7%); 20,7% eram provenientes do sector 'secundário', com particular relevo para a 'construção'(6,2%); ao sector 'agrícola' pertenciam 4,0% dos desempregados".
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