BCP. Linhas de apoio e moratórias não devem acabar ao mesmo tempo
O presidente do Conselho de Administração do BCP, Nuno Amado, apelou hoje para que as linhas de apoio e as moratórias bancárias não terminem ao mesmo tempo, sugerindo o prolongamento das primeiras, durante uma intervenção numa conferência.
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Economia BCP
O banqueiro, que falou durante a conferência "A Europa e a Recuperação Económica de Portugal", um evento 'online', organizado pela Representação da Comissão Europeia em Portugal e pelo Portugal Network, apelou ao prolongamento destes apoios para além de setembro de 2021.
"Asmoratórias às empresas acabam em setembro, na mesma altura em que acabam as linhas covid. Sugiro a reprogramação e o alongamento das linhas covid", referiu, defendendo que é "mais difícil alterar as moratórias".
Nuno Amado apelou várias vezes a que os apoios não sejam retirados demasiado cedo e alertou para "a importância de manter o 'rating'" atribuído ao país.
O presidente do Conselho de Administração do BCP pediu ainda que o Banco do Fomento seja "complementar" e não concorrente das instituições privadas.
Nuno Amado teme, no entanto, que o plano de recuperação "tenha uma estrutura de aplicação de fundos semelhante" aos instrumentos comunitários anteriores, com 65% para o Estado, 35% para os privados, referiu, pedindo que seja "mais equilibrado".
No mesmo evento, o presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo, vincou a importância destesetor para a economia portuguesa, recordando o "crescimento expressivo" que vinha registando até 2019.
"Este setor em Portugal estáestruturalmente forte", garantiu, referindo que a "conectividade" é fundamental para a sua recuperação.
"De uma vez por todas temos de entender que viajar não é um problema. As viagens não têm o problema que tinham há seis meses", sublinhou, defendendo que "as quarentenas são fortemente desaconselhadas" e que qualquer cidadão que viaje deve ter os mesmos direitos dos habitantes locais.
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