Este montante está a ser libertado como parte do plano de ajuda no total de 6,5 mil milhões em 27 meses que foi aprovado a 30 de setembro, lê-se em comunicado.
O Presidente equatoriano, Lenín Moreno, numa mensagem no Twitter, explicou que a revisão do acordo e a aprovação do segundo desembolso do crédito se deve à "gestão ordenada" da economia nacional.
"Graças à gestão ordenada das finanças públicas, foi aprovado o segundo desembolso do FMI para o Equador de dois mil milhões de dólares", indicou
O Presidente equatoriano mencionou ainda que estes recursos chegarão ao país "nos próximos dias" e salientou que o pagamento do contrato de crédito é acordado por um período de 10 anos, com um período de carência de quatro anos e uma taxa de juro de 2,9%.
O Ministro da Economia, Mauricio Poso, insistiu no nível de confiança da comunidade financeira internacional no país e disse que a possibilidade de ter passado na revisão técnica do FMI se devia basicamente às decisões do governo equatoriano de combater a corrupção.
"Mais uma vez, a comunidade internacional mostrou a sua confiança no país com a aprovação do segundo desembolso de dois mil milhões de dólares do FMI", escreveu Pozo na sua conta do Twitter.
Reiterou também que "as decisões promovidas pelo governo equatoriano para combater a corrupção foram decisivas" para que o FMI aprovasse o desembolso.
O FMI advertiu que o programa de apoio ao Equador "continua a enfrentar riscos consideráveis" a nível internacional, tais como a incerteza sobre "a profundidade e a duração da pandemia".
Também a nível nacional, o FMI espera que haja "um amplo consenso e aceitação em todo o espetro político dos principais objetivos e políticas do programa".