Novo confinamento já custou 1 milhão ao sector dos eventos

O anúncio de um novo confinamento, no final da semana passada, já levou ao cancelamento de mais de 125 eventos, que representam perdas superiores a um milhão de euros, alerta a Associação Portuguesa de Serviços Técnicos para Eventos (APSTE).

Notícia

© Shutter Stock

Lusa
12/01/2021 14:02 ‧ 12/01/2021 por Lusa

Economia

Associação

Em comunicado, a entidade revelou que, "desde o anúncio do Governo sobre a aplicação de um novo confinamento geral, no final da semana passada, mais de 125 eventos já foram cancelados, significando desde logo perdas superiores a um milhão de euros na faturação das empresas do setor", reconhecendo que "teme que após a confirmação desta decisão o cenário piore substancialmente".

"Ao contrário do que acontece com outros setores de atividade, também bastante afetadas por este contexto, a verdade é que grande parte das nossas empresas estão praticamente sem trabalhar desde março do ano passado e algumas das medidas mais recentes tomadas pelo Governo, ao limitar eventos corporativos até cinco pessoas, por exemplo, só vieram destruir o pouco que havia", salientou Pedro Magalhães, presidente da APSTE.

O líder associativo lamentou que "agora, que começava a surgiu algum trabalho" e vários associados "já tinham eventos agendados até abril, surge esta nova ameaça de confinamento que significa a perda imediata de receitas fundamentais para a sobrevivência de várias empresas", lê-se na mesma nota.

Pedro Magalhães garante que o setor não está indiferente "à situação do país e ao problema sanitário que atravessa, mas é incrível como se parte para um novo confinamento geral quando a saúde financeira das empresas é praticamente inexistente".

Para o presidente da APSTE "os apoios não são suficientes para garantir a sobrevivência das empresas e a manutenção dos postos de trabalho, porque nada compensa a perda de receitas motivada pela proibição de trabalhar".

"Por isso está na hora do Governo começar a trabalhar connosco na criação das condições necessárias para que possamos trabalhar sem comprometer a saúde de ninguém", defendeu Paulo Magalhães, apontando "testes rápidos à entrada", a "obrigatoriedade de eventos ao ar livre", a "necessidade de garantir distanciamento de segurança e a utilização de máscara" como medidas importantes para que "os portugueses possam desfrutar dos seus eventos em segurança".

Leia Também: AO MINUTO: E aí vão três... Marcelo fez novo teste. Debate pode ocorrer

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas