De acordo com um relatório estatístico do Banco de Moçambique, as reservas - em moeda estrangeira - tinham registado o mínimo anterior em junho de 2024, quando recuaram para 3.647 milhões de dólares (3.211 milhões de euros), e antes em dezembro de 2023, de 3.543 milhões de dólares (3.120 milhões de euros).
Só entre dezembro e fevereiro, estas reservas caíram praticamente 4%, face aos 3.740 milhões de dólares (3.293 milhões de euros) no fecho de 2024.
Em fevereiro, o montante de reservas internacionais cobriam 3,3 meses das necessidades estimadas de importações.
Estas reservas, que garantem o pagamento ao exterior de bens e serviços por parte das empresas, tinham crescido em janeiro de 2024 para quase 3.601 milhões de dólares (3.170 milhões de euros), que foi então o valor mais elevado desde setembro de 2021, e em julho atingiram os 3.807 milhões de dólares (3.552 milhões de euros), um máximo de três anos.
O governador do Banco de Moçambique disse em 08 de novembro que as reservas de moeda estrangeira do país são confortáveis, mas não são "para queimar", apesar das constantes alegações dos empresários sobre a falta de divisas no mercado.
"Não vamos queimar reserva e não estamos a queimar reserva. Elas continuam ali para permitir o funcionamento normal do nosso país e das nossas instituições", afirmou Rogério Zandamela.
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