O Sporting vai avançar com um processo de despedimento coletivo de 20 funcionários de vários departamentos, de acordo com a informação que está a ser avançada por vários meios de comunicação e que o Notícias ao Minuto está a tentar confirmar. O objetivo é poupar um milhão de euros anuais, disse à agência Lusa fonte ligada ao processo.
A decisão prende-se com o impacto da pandemia nas contas do clube, que levou à necessidade de ajustar as despesas com pessoal.
Ao que indicam vários meios de comunicação, os elementos abrangidos pelo despedimento coletivo já receberam, esta quarta-feira, a carta que dá início ao processo.
De acordo com o Expresso, alguns dos nomes abrangidos são Paulo Cintrão (assessor de imprensa da equipa de futebol profissional e presença assídua nas conferências), André Leitão (assessor de imprensa para as modalidades), Rosa Duarte (secretária do Sporting), José Quezada (responsável pelo departamento de sócios), Carla Quinaz (coordenadora das modalidades) e Carmo Tavares (que desempenhava funções administrativas).
Entre 16 de abril e 15 de junho, então em consequência da suspensão das atividades desportivas devido à pandemia provocada pelo novo coronavírus, 95% dos funcionários do "universo leonino", ou seja, incluindo clube e SAD, estiveram em 'lay-off'.
Na altura, o recurso ao 'lay-off' teve como objetivo reduzir os custos com o pessoal em 40% durante a paragem da atividade, e seguiu-se ao acordo com os futebolistas para uma redução salarial de 40% em abril, maio e junho e ao 'corte' para metade dos vencimentos dos administradores da SAD 'leonina' durante esses três meses.
No Relatório e Contas da época 2019/20, a SAD do Sporting registou um resultado líquido positivo de cerca de 12,5 milhões de euros (ME), prevendo, no mesmo documento, um impacto negativo de 3,7 ME devido à pandemia.