O primeiro-ministro, António Costa, anunciou, esta quinta-feira, o encerramento de todas as atividades letivas durante os próximos 15 dias, mas os pais das crianças com idade inferior a 12 anos terão as faltas justificadas e um "apoio idêntico" ao do primeiro confinamento, que corresponde a 66% do vencimento.
Esta interrupção das atividades letivas será "compensada no calendário escolar", disse o primeiro-ministro, remetendo mais detalhes para um esclarecimento que será prestado pelo ministro da Educação.
O apoio aos pais, semelhante ao que foi dado no primeiro confinamento, "corresponde a 66% do vencimento", acrescentou ainda António Costa.
"Esperamos que seja uma interrupção de curta duração", disse ainda o primeiro-ministro, justificando que a "interrupção das atividades letivas é profundamente danosa para a aprendizagem das crianças".
No confinamento de março, entre as medidas avançadas esteve um apoio financeiro para os pais que tinham de faltar ao trabalho para ficar em casa com os filhos menores de 12 anos devido ao encerramento das escolas.
Para aceder ao apoio os pais deviam apresentar uma declaração à entidade empregadora, que era responsável pelo requerimento do apoio junto da Segurança Social.
O apoio correspondeu a dois terços da remuneração base, pago em partes iguais pela entidade empregadora e pela Segurança Social.