Os números (em https://atividade.fundoambiental.pt/) mostram que o FA aplicou desde a sua criação, em 2017, cerca de 1.340 milhões de euros em apoios e avisos, dos quais 211 milhões de euros para a área das alterações climáticas.
Num comunicado em que informa da criação da ferramenta, o Ministério do Ambiente lembra que entre 2017 e 2020 o FA aplicou 108 milhões de euros na área dos recursos hídricos, 25 milhões em danos ambientais, e 10 milhões em resíduos e economia circular.
O Ministério do Ambiente salienta, para a área da mitigação e adaptação às alterações climáticas, o apoio à aquisição de viaturas elétricas, o financiamento dos metros de Lisboa e do Porto, e o financiamento de projetos do setor industrial.
"Em quatro anos, o programa de apoio à aquisição de veículos elétricos apoiou a aquisição total de 7.451 veículos (4.572 veículos ligeiros passageiros, 88 veículos ligeiros mercadorias, 1.995 bicicletas elétricas, 88 motociclos, 143 ciclomotores elétricos 11 bicicletas de carga e 649 bicicletas convencionais), tendo comparticipado essas compras em cerca de 11,8 milhões de euros", especifica-se no comunicado.
No mesmo documento destaca-se também os apoios para os recursos de água afetados pelos incêndios ou a remoção de lamas do leito do rio Tejo, e explica-se que dos programas que mais recursos mobilizam se destaca a redução do défice tarifário (520 milhões de euros), a sustentabilidade dos sistemas de águas (53,79 milhões), ou o Programa de Apoio à Redução Tarifária nos Transportes Públicos (243 milhões).
O FA tem como missão apoiar políticas ambientais para alcançar os objetivos do desenvolvimento sustentável, contribuindo para o cumprimento dos compromissos do país, nomeadamente os relativos às alterações climáticas, aos recursos hídricos, aos resíduos e à conservação da natureza e biodiversidade.
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