Mais de metade das empresas (62%) registaram uma quebra do volume de negócios na primeira quinzena de fevereiro, valor que compara com 81% na primeira quinzena de abril, de acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pelo Banco de Portugal (BdP) e pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
De acordo com o inquérito dirigido às empresas, na 1.ª quinzena de fevereiro de 2021, 92% estavam em produção ou funcionamento, mesmo que parcialmente, o que compara com 82% na primeira quinzena de abril de 2020 (primeiro confinamento).
"Admitindo o controlo efetivo da pandemia em 2021, 32% das empresas consideram que o volume de negócios voltará ao normal num intervalo médio de 10,1 meses", pode ler-se.
Ainda assim, "10% das empresas consideram que não vão voltar ao nível normal", de acordo com o inquérito hoje divulgado.
Entre 5% a 24% das empresas que participaram no inquérito beneficiam atualmente de cada uma das medidas de apoio governamentais, sendo que destas a grande maioria considera-as muito importantes para a sua situação de liquidez.
"Nas circunstâncias atuais e na ausência de medidas adicionais de apoio, 68% das empresas estimam conseguir permanecer em atividade por um período superior a seis meses", conclui o mesmo relatório.
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