A Cushman & Wakefield divulgou, esta quinta-feira, o seu mais recente estudo internacional sobre investimento imobiliário 'The Signal'. Segundo a publicação, a atividade de investimento vai voltar a crescer, com uma forte retoma na segunda metade do ano.
Os principais fatores serão as baixas taxas de juro, elevados volumes de capital, rentabilidades atrativas face a outras alternativas de investimento, dizem dados da consultora, o volume de investimento imobiliário global vai subir este ano, devendo chegar a 15% abaixo 2019.
Cushman & Wakefield considera que o interesse em escritórios deve recuperar a partir do segundo semestre, tal como os setores de hotelaria e retalho, ainda que partindo de uma base de valor muito baixa. Em comunicado enviado às redações, a análise diz que para os investidores, as exigências de qualidade dos ativos ganham um enfoque na qualidade dos inquilinos e dos contratos de arrendamento.
O estudo mostra que os ocupantes do imobiliário poderão enfrentar maiores dificuldades, com as expetativas de aumento de falências e do desemprego, a estenderem-se até eventualmente 2022.
A Cushman & Wakefield não tem dúvidas que o impacto do teletrabalho no mercado de escritórios ganhará em 2021, e que a ocupação dos imóveis de logística deverá manter-se forte durante este ano, depois de um 2020 com crescimento forte de níveis de procura e de valores de renda.
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