Os resultados definitivos da sessão indicam que o seletivo Dow Jones Industrial Average recuou 1,11%, para os 30.924,14 pontos.
Da mesma forma, o alargado S&P500 retrocedeu 1,34%, para as 3.768,47 unidades, e o tecnológico Nasdaq caiu 2,11%, para as 12.723,47.
Com a queda de hoje, a terceira consecutiva, o Nasdaq aproxima-se de um recuo de 10% do seu último recorde, estabelecido em 12 de fevereiro, o que o coloca à beira da designada zona de correção bolsista.
Wall Street tinha começado o dia com nervosismo, depois de serem conhecidos as inscrições no subsídio de desemprego, que atingiram as 745 mil, acima das 725 mil esperadas pelos analistas e das 736 registadas na semana passada.
Mas as cotações caíram claramente a meio da sessão, quando os rendimentos das obrigações do Tesouro a 10 anos subiu. Às 21.30 de hoje (hora de Lisboa) estavam em 1,55%, acima dos 1,48% de quarta-feira.
Estas taxas obrigacionistas, que têm estado com grandes variações desde há duas semanas, por causa do receio da ressurgência da inflação, reagiram a uma intervenção de Powell.
Este voltou a demonstrar-se tranquilo com a subida destas taxas e minimizou os receios quando a uma forte inflação no futuro, assegurando que uma subida dos preços seria provisória.
"Enquanto os investidores esperavam talvez que a Fed reagisse a esta subida das taxas (...), esta pelo contrário abraçou a ideia de que os rendimentos sobem por causa das expectativas económicas positivas", disse Mazen Iça, da TD Securities.
Os investidores parece que estão à espera que a Fed mude o tom, como através da mudança do perfil das suas compras de ativos, vendendo os títulos d curta maturidade e comprando obrigações a longo prazo para acalmar a subida dos rendimentos obrigacionistas.
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