Wall Street em baixa e perda do Nasdaq coloca-o perto da zona de correção

A bolsa nova-iorquina fechou hoje em baixa, no seguimento de declarações do presidente do banco central dos EUA [Reserva Federal (Fed)], Jerome Powell, sobre as perspetivas económicas, que fizeram subir os rendimentos das obrigações de dívida pública.

Notícia

© Lusa

Lusa
04/03/2021 22:54 ‧ 04/03/2021 por Lusa

Economia

Wall Street

Os resultados definitivos da sessão indicam que o seletivo Dow Jones Industrial Average recuou 1,11%, para os 30.924,14 pontos.

Da mesma forma, o alargado S&P500 retrocedeu 1,34%, para as 3.768,47 unidades, e o tecnológico Nasdaq caiu 2,11%, para as 12.723,47.

Com a queda de hoje, a terceira consecutiva, o Nasdaq aproxima-se de um recuo de 10% do seu último recorde, estabelecido em 12 de fevereiro, o que o coloca à beira da designada zona de correção bolsista.

Wall Street tinha começado o dia com nervosismo, depois de serem conhecidos as inscrições no subsídio de desemprego, que atingiram as 745 mil, acima das 725 mil esperadas pelos analistas e das 736 registadas na semana passada.

Mas as cotações caíram claramente a meio da sessão, quando os rendimentos das obrigações do Tesouro a 10 anos subiu. Às 21.30 de hoje (hora de Lisboa) estavam em 1,55%, acima dos 1,48% de quarta-feira.

Estas taxas obrigacionistas, que têm estado com grandes variações desde há duas semanas, por causa do receio da ressurgência da inflação, reagiram a uma intervenção de Powell.

Este voltou a demonstrar-se tranquilo com a subida destas taxas e minimizou os receios quando a uma forte inflação no futuro, assegurando que uma subida dos preços seria provisória.

"Enquanto os investidores esperavam talvez que a Fed reagisse a esta subida das taxas (...), esta pelo contrário abraçou a ideia de que os rendimentos sobem por causa das expectativas económicas positivas", disse Mazen Iça, da TD Securities.

Os investidores parece que estão à espera que a Fed mude o tom, como através da mudança do perfil das suas compras de ativos, vendendo os títulos d curta maturidade e comprando obrigações a longo prazo para acalmar a subida dos rendimentos obrigacionistas.

Leia Também: PSI20 perde 0,54% na terceira sessão consecutiva em queda

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas