Em comunicado, o sindicato representativo do setor, que se reuniu em 03 de março com a Secretária de Estado da Administração Interna, defendeu "a criação de uma carreira própria e específica para os trabalhadores operadores dos Comandos Nacionais e Distritais de Operações de Socorro, sem perdas salariais e que valorize as suas funções".
O STAL entende que a solução apresentada pela tutela "não responde às legítimas aspirações e expectativas criadas a estes trabalhadores".
A estrutura sindical, na mesma nota, "rejeita a solução agora apresentada, sem espaço a negociação, uma vez que esta preconiza a integração destes trabalhadores - especialistas reconhecidos em proteção civil - no regime geral de carreiras da função pública como assistentes técnicos, ao abrigo do Programa de Regularização Extraordinária de Vínculos Precários na Administração Pública (PREVPAV)".
O sindicato representativo do setor acusou a tutela de querer compensar a perda real do salário através da atribuição de um suplemento, calculado com base no tempo de serviço e remuneração atual.
"A atribuição deste suplemento constitui uma desvalorização salarial, pois não assume em nenhuma circunstância - atual ou futura - forma de remuneração, uma vez que apenas considera ser atribuída a estes profissionais enquanto forem trabalhadores da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), cortando, assim, toda e qualquer aspiração de progressão profissional dos mesmos", argumenta o STAL, em comunicado.
A organização sindical lembra que, após mais de 16 meses "de insistência" para que fosse encontrada uma solução negocial, "a montanha pariu um rato" e classificou a proposta do Governo como "uma mão cheia de nada".
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