O segundo trimestre deste ano não deverá ser muito positivo para as contratações. Estas são, pelo menos, as perspetivas dos empregadores portugueses, de acordo com dados do ManpowerGroup Employment Outlook Survey.
Segundo o estudo, a projeção para a criação líquida de emprego, no período de abril a junho, é de -1%, caindo seis pontos percentuais em relação ao trimestre anterior e 14 pontos percentuais se compararmos com as previsões pré-pandemia do período homólogo do ano passado.
"É inegável o efeito das recentes medidas de combate à pandemia nos indicadores de atividade económica. Muito embora a queda observada seja menos marcada que em março e abril", refere Rui Teixeira, Chief Operations Officer da ManpowerGroup Portugal, citado no mesmo comunicado.
Num universo de 514 empresas portuguesas inquiridas, apenas 5% dos empregadores antecipam um aumento nas intenções de contratação no segundo trimestre, enquanto 6% esperam reduzir a sua força de trabalho e 81% não avançam qualquer alteração.
Leia Também: Groundforce. Trabalhadores querem nacionalização para proteger emprego