O Ministério das Finanças sublinhou, esta quinta-feira, que é normal que exista uma sobrecarga de acessos nas primeiras horas de entrega do IRS, mas lembrou que os contribuintes têm três meses para submeter a declaração. Apela, por isso, a que não haja uma "corrida" nas primeiras horas, a fim de evitar constrangimentos.
"O contribuintes têm três meses para confirmar ou preencher a sua declaração de IRS. É natural, e comum todos os anos, que nas primeiras horas exista uma sobrecarga de acessos ao sistema, e que por outro lado, sejam necessárias correções ao sistema em face das alterações introduzidas este ano. É por isso que apelamos a que não haja uma 'corrida' nas primeiras horas", referiu fonte do Ministério das Finanças, em resposta às questões colocadas pelo Notícias ao Minuto relativamente aos problemas sentidos por vários contribuintes esta manhã.
A tutela adianta ainda que "nas primeiras horas (até às 7h30 desta manhã) cerca de 175 mil contribuintes já tinham entregue a sua declaração". Os dados que constam no separador das estatísticas, no Portal das Finanças, revelam que já foram entregues, de acordo com a mais recente atualização, 198.399 declarações.
A entrega da declaração anual do IRS relativa aos rendimentos auferidos em 2020 arranca hoje, prolongando-se até 30 de junho, com quase de dois terços dos contribuintes a poderem, se assim o quiserem, beneficiar do IRS automático.
Tal como sucede desde 2018 entrega da declaração do IRS tem de ser feita exclusivamente por via eletrónica o que implica que os contribuintes estejam na posse de uma senha válida de acesso ao Portal das Finanças.
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