Mota-Engil recorda "profissional de excelência" e agregador de vontades
A Mota-Engil recordou hoje o vice-presidente do seu Conselho da Administração, Jorge Coelho, que morreu aos 66 anos, como um "profissional de excelência, líder empresarial" e agregador de vontades.
© Mota-Engil
Economia Jorge Coelho
Em comunicado, o Conselho de Administração da Mota-Engil afirma que "eram públicas e reconhecidas as suas qualidades como homem de caráter e convicções e enormes as suas qualidades como profissional de excelência, líder empresarial, agregador de vontades, e o seu percurso ficará para sempre ligado ao nosso grupo", notou, em comunicado, a Mota-Engil.
"Era um homem da casa e da Família Mota-Engil, amigo comprometido e empenhado no desenvolvimento e sucesso do Grupo, a quem o Grupo tanto deve e aqui lhe deixa, de forma muito sentida, uma profunda e respeitosa homenagem e, já, grande saudade", refere.
O grupo português recordou ainda Jorge Coelho como um amigo "comprometido e empenhado" no sucesso da Mota-Engil, deixando-lhe uma "profunda e respeitosa" homenagem.
"Amigo, filantropo discreto, socialmente preocupado e comprometido era um exemplo de responsável e empenhada cidadania para todos nós", acrescenta o grupo, endereçando "as mais sentidas e sinceras condolências" à família do empresário e antigo político.
Jorge Coelho, ministro dos governos liderados por António Guterres entre 1995 e 2002, morreu hoje, segundo fonte do PS, vítima de paragem cardíaca fulminante.
Jorge Coelho foi ministro de três pastas: ministro Adjunto; ministro da Administração Interna; ministro da Presidência e do Equipamento Social.
A partir de 1992, com Guterres na liderança, Jorge Coelho foi secretário nacional para a organização, contribuindo para a vitória eleitoral dos socialistas nas legislativas de outubro de 1995.
Nascido em 17 de julho de 1954, em Mangualde, distrito de Viseu, Jorge Coelho era empresário, mas continuou sempre a acompanhar a atividade política, como comentador de programas como a Quadratura do Círculo, na SIC Notícias e TSF, mas também como cidadão.
Jorge Coelho marcou a atividade política ao demitir-se do cargo de ministro do Equipamento do executivo de António Guterres após a queda da ponte de Entre-os-Rios em 04 de março de 2001, alegando que "a culpa não pode morrer solteira".
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