"Queremos ver um conjunto de meses com relatórios sobre o desemprego como o de março (quando foram criados mais de 900 mil postos de trabalho e a taxa de desemprego caiu para 6%) de forma a que possamos avançar para os nossos objetivos", disse Jerome Powell, num debate sobre economia global com a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, no âmbito das reuniões de primavera do FMI e Banco Mundial.
Powell reconheceu que o ritmo rápido de vacinação nos Estados Unidos, com mais de 3 milhões de doses administradas diariamente, coloca o país "no caminho de uma abertura total em breve".
No entanto, reiterou que a política de estímulos monetários vai continuar por mais tempo, já que "a recuperação ainda é incompleta e desigual" com mais de 8,5 milhões de desempregados.
Sobre os receios de um possível aumento da inflação, Powell insistiu que a Fed antecipa uma subida dos preços "temporária e transitória", considerando que "não deve ser um problema".
O FMI reviu em alta as suas previsões de crescimento para a economia norte-americana em 2021 para 6,4%, quando em janeiro antecipava 5,1%, apontando a economia norte-americana e a chinesa como impulsionadoras da recuperação global.
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