Famílias carenciadas recebem 'cheque' de 1.300 euros para aquecer a casa

'Cheque' poderá ser distribuído por 20 mil agregados familiares.

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Notícias ao Minuto
15/04/2021 09:03 ‧ 15/04/2021 por Notícias ao Minuto

Economia

eficiência energética

As famílias mais pobres vão receber um cheque no valor de 1.300 euros para melhorarem a eficiência energética das suas casas. Esta ajuda poderá chegar a 20 mil agregados familiares.

A medida consta da Estratégia de Combate à Pobreza Energética, que entra esta quinta-feira em consulta pública, segundo o Jornal de Notícias. O Notícias ao Minuto questionou a tutela sobre a data em que a medida poderá estar operacional e se o valor será pago de uma só vez, mas fonte oficial do Ministério do Ambiente disse não ter mais nada a acrescentar. 

Segundo o mesmo jornal, o Governo vai atribuir este ano 56 milhões de euros às famílias para tornarem as suas habitações mais eficientes e combater a pobreza energética. Deste montante, 26 milhões destinam-se a famílias carenciadas, sendo que cada uma receberá um vale de 1.300 euros.

Em fevereiro, recorde-se, o secretário de Estado da Energia, João Galamba, disse que uma das medidas de combate à pobreza energética que está prevista é a distribuição de vouchers de apoio à compra de eletrodomésticos mais eficientes.

O ministro do Ambiente disse, em janeiro, que em breve seriam públicas as estratégias de combate à pobreza energética e de longo prazo para a renovação de edifícios, bem como o plano de ação para a bioeconomia sustentável.

Pedidos de ajuda à DECO sobre fatura de energia subiram

A associação de defesa do consumidor DECO recebeu no primeiro trimestre deste ano 1.418 pedidos de ajuda sobre a fatura de energia, um aumento homólogo de 61%, havendo casos de subidas de 80 para 200 euros na fatura mensal.

O aumento de pedidos registado está associado, segundo referiu à Lusa, Carolina Gouveia, jurista da DECO, à subida do consumo de eletricidade nestes primeiros três meses do ano, nomeadamente à utilização de equipamentos de aquecimento pelo facto de as famílias estarem mais em casa devido ao confinamento e às temperaturas mais baixas que se registaram, sobretudo em janeiro.

[Notícia atualizada às 09h38]

Leia Também: Pedidos de ajuda à DECO sobre fatura de energia subiram no 1.º trimestre

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