A Petrobras, que lidera o consórcio com outras quatro empresas responsáveis pela extração de petróleo no bloco de Libra, destacou, em comunicado, que "desde o início das atividades de avaliação do Bloco de Libra, a área Sudeste, um compartimento distinto das demais, era identificada como área de baixo potencial" e "a conclusão do processamento dos dados obtidos confirmou esta expectativa".
A Petrobras também frisou que a devolução da área está de acordo com o Plano de Avaliação de Descoberta (PAD) e acontece "após a Declaração de Comercialidade da área Noroeste de Libra que deu origem ao atual Campo de Mero, terceiro maior campo produtor do pré-sal".
"A fase exploratória de avaliação da descoberta dessa área continuará até março de 2025", acrescentou a empresa.
O bloco de Libra, localizado na bacia marinha de Santos e a cerca de 200 quilómetros do litoral do estado brasileiro do Rio de Janeiro, é uma das áreas mais valorizadas do pré-sal, nome dado a maior reserva de petróleo do Brasil em águas profundas abaixo de uma camada de sal de dois quilómetros de profundidade no litoral do país.
O consórcio que faz a gestão do bloco de Libra é liderado pela Petrobras (40%) e formado pelas multinacionais Shell (20%) e Total (20%), Corporação Nacional de Petróleo da China (10%) e Corporação Nacional de Petróleo Offshore da China (10%).
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