"O Estado deve estar à altura desta catástrofe. Para uma situação excecional devem aplicar-se medidas excecionais. Vim anunciar um esforço significativo do Estado na ordem dos mil milhões de euros, o que a situação exige", disse o primeiro-ministro numa reunião com os representantes do setor em Montagnac, no sul do país, citado pela agência EFECOM.
Jean Castex deslocou-se a esta cidade da costa mediterrânica com o ministro da Agricultura, Julien Denormandie, para observar os danos causados pelas geadas que atingiram o país nas últimas duas semanas.
O primeiro-ministro anunciou ainda que não serão cobradas as contribuições sociais dos agricultores e haverá uma redução de impostos.
A meteorologia causou este ano danos catastróficos em praticamente toda a França, não apenas nas vinhas, mas também nas árvores de frutos e plantações de beterrabas e cereais.
As altas temperaturas do final de março aceleraram a germinação dos cultivos e as geadas de abril destruíram brotos muito tenros e com pouca capacidade de resistência em todos os tipos de culturas, em grande parte do país, informa ainda a EFECOM.
Trata-se da "maior catástrofe agrícola do século" em França, reconheceu, na segunda-feira, a ministra da Agricultura, cuja tutela aprovou a declaração de catástrofe meteorológica na semana passada.
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