O comunicado da Zap, operadora detida pela Finstar, da empresária Isabel dos Santos, refere estar a desenvolver esforços junto do Ministério das Telecomunicações e Tecnologias de Informação e Comunicação Social (Mintics) e da Direção Nacional de Informação e Comunicação Institucional (DNICI) para esclarecer os factos que levaram à notificação para a suspensão do canal.
A Zap adianta que entregou vários documentos que provam que, ao longo dos últimos três anos, "fez as mais diversas diligências" para cumprir os procedimentos legais e regulamentares aplicáveis à sua atividade de produção de conteúdos e se limitou a seguir as orientações emanadas do órgão responsável pela regulação.
"Esta explicação é devida a todos, e em particular aos nossos clientes, colaboradores e parceiros que confiam na Zap, e que queremos que conheçam toda a verdade", sublinha a empresa, esperando que "nas próximas horas o erro cometido, injusto e injustificável, de que o canal Zap Viva foi alvo, possa ser corrigido e ser reposta a normalidade".
Além da Zap Viva, também os canais Vida TV e Record TV África suspenderam as emissões às 00:00 por determinação do Mintics.
A tutela angolana decidiu também suspender os registos provisórios de jornais, revistas, sites e rádios sem atividade efetiva nos últimos dois anos após detetar "inconformidades legais", segundo um comunicado divulgado na segunda-feira.
Segundo o Mintics as empresas provedoras de televisão por assinatura, TV Cabo, DSTV Angola e Finstar (detentora da Zap TV), embora estejam devidamente legalizadas, distribuem os canais Zap Viva, Vida TV e Rede Record "sem o registo para o exercício da atividade de televisão em Angola", pelo que os canais Zap Viva e Vida TV têm de assegurar a sua "veiculação".
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