A Lufthansa informou esta quinta-feira que o volume de negócios caiu entre março de 2020 e o mesmo mês deste ano para 2.560 milhões de euros (-60%) e também reduziu a perda operacional para 1.135 milhões de euros (-30%).
O grupo de companhias aéreas reduziu as despesas operacionais em 51% (para 4.000 milhões de euros).
Além disso, o resultado do negócio de transporte de carga aumentou para um valor recorde de 314 milhões de euros, em comparação com uma perda de 22 milhões de euros no primeiro trimestre de 2020.
A pandemia da covid-19 continuou a pesar fortemente nos negócios do grupo Lufthansa no primeiro trimestre, com as restrições de viagem a nível mundial a terem um impacto negativo na procura e nas reservas de voos.
O CEO (Chief Executive Officer) da Lufthansa, Carsten Spohr, afirma: "Quanto mais tempo durarem as crises, mais pessoas vão querer viajar novamente".
Spohr acrescentou que as reservas aumentam sempre que as restrições são levantadas e as viagens são novamente permitidas.
É por isso que prevê que a partir do verão a procura aumente fortemente, dado o grande progresso visível com as vacinações.
O CEO da Lufthansa chamou ao anúncio feito pela presidente da Comissão Europeia (CE), Ursula von der Leyen, de que os turistas americanos que já foram vacinados poderão viajar para a Europa este verão, um "sinal encorajador".
O grupo aéreo Lufthansa reduziu o pessoal em 19% para 111.262 empregados e continuará a oferecer condições atrativas ao pessoal de terra para sair voluntariamente e reduzir o excesso de pessoal.
No final de março, a Lufthansa tinha uma liquidez de 10.600 milhões de euros.
A Lufthansa recebeu ajuda estatal da Alemanha, Áustria, Bélgica e Suíça no valor de 9.000 milhões de euros, dos quais ainda não utilizou 5.400 milhões de euros.
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