O primeiro-ministro, António Costa, lembrou, esta sexta-feira, que os compromissos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) têm de ser assumidos até ao final de 2023 e executados até ao final de 2026. Além disso, deixou um apelo aos municípios: "Mobilizem-se para a utilização plena do PRR".
O PPR "não tem muito mais tempo para ser executado, porque todos os compromissos têm ser assumidos até final de 2023 e toda a sua execução tem que estar concluída até ao final de 2026", lembrou o primeiro-ministro, em declarações transmitidas pela RTP3.
"Mobilizem-se para a utilização plena do PRR", apelou o primeiro-ministro, dirigindo-se aos municípios e acrescentando: "O pedido que aqui vos deixo é que comecem desde já a preparar os projetos, a estabelecer os consórcios".
O líder do Governo falava no encerramento da cerimónia de apresentação dos projetos de reabilitação e valorização fluvial, que inclui a intervenção em 150 quilómetros de linhas de água e 50 massas de água, abrangendo 55 municípios, num investimento de 50 milhões de euros, que tem de estar concretizado até final de 2023.
Em março, recorde-se, foram publicadas as regras para antecipar fundos europeus de combate à pandemia da Covid-19, do PRR ou do REACT-EU.
"A verba que aqui está podia ser consumida numa grande obra num só sítio e que contribuiria para ativar a economia, mas só num sítio, numa forma localizada, de uma forma que só transformaria um local. Aquilo que este programa nos permite é multiplicar o impacto económico em todos os concelhos. Criando, no conjunto, a oportunidade de gerar mil postos de trabalho durante as obras em todos estes concelhos", acrescentou o primeiro-ministro.
O Portugal 2020 injetou um valor recorde de cerca de 3,4 mil milhões de euros na economia em 2020, mais 400 milhões de euros do que no ano anterior, segundo a proposta de Lei das Grandes Opções para 2021-2025.
Leia Também: Ferro saúda Senado dos EUA por homenagem a Aristides de Sousa Mendes