No boletim com os dados provisórios de abril de 2021, o gabinete de estudos da Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) faz a comparação com o mesmo período de 2019, o último mês de abril em que houve uma atividade turística normal, porque em 2020 as unidades hoteleiras estavam encerradas no âmbito do confinamento imposto para conter a expansão da pandemia de covid-19.
"A taxa de ocupação global média por quarto foi de 5,7%, 91,2% abaixo do valor registado em 2019", quantificou num comunicado.
A mesma fonte destacou que "o mercado nacional baixou 74,5%", frisando que as quebras chegaram aos "93,9%" no que respeita ao mercado externo.
"Em valores acumulados, desde o início do ano, a ocupação cama regista uma descida média de 89,4% e o volume de vendas uma descida de 90,8% face ao mesmo período de 2019", estimou ainda a AHETA.
A associação empresarial algarvia classificou como "homogéneas" as quebras registadas em abril, comparativamente com o período homólogo pré-covid de abril de 2019, e reconheceu que as descidas "afetaram negativamente, todas as categorias de estabelecimentos e áreas geográficas" da região algarvia.
Em março, a taxa de ocupação média nas unidades hoteleiras no Algarve tinha sido de 4%, valor que fez desse março o pior dos últimos 25 anos, considerou a AHETA no boletim mensal anterior.
A AHETA referiu na ocasião que a taxa de ocupação global média por quarto no Algarve tinha registado uma quebra de 86% em relação ao mesmo período de 2020 e de 92,2% em comparação com 2019.
O volume de vendas tinha sofrido, em março, uma descida de 91,6% em relação a 2020 e de 94,8% relativamente ao mesmo mês de 2019, ainda segundo a AHETA, que classificou o mês de março como o pior em nível de ocupação de quartos desde 1996, ano do início dos registos e da fundação da associação que integra a maioria dos hotéis e empreendimentos turísticos do Algarve.
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