Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), os Correios referem que "a 31 de março de 2021 existiam 769 moratórias que correspondem a 42,4 milhões de euros".
Desde montante, 33 milhões de euros são de crédito à habitação, 6,5 milhões de euros de crédito automóvel e 2,8 milhões de euros de outros créditos, representando 3,7% do total da carteira bruta de crédito.
Do total de moratórias terminadas, "existem cerca de 2,5 milhões de euros com atrasos superiores a 30 dias, que representa cerca de 10% do total de moratórias privadas terminadas em 30 de setembro de 2020, verificadas no segmento de crédito automóvel", adiantam os CTT.
Sobre as expectativas para este ano, os CTT apontam que o expresso e encomendas e o Banco CTT "continuarão a impulsionar o crescimento dos rendimentos, o que se traduzirá numa maior rentabilidade para a empresa".
Os Correios de Portugal salientam que "a continuada aceleração das iniciativas na área digital permitirá reforçar a posição competitiva dos CTT" e que "a incerteza gerada pela pandemia de covid-19 está gradualmente a atenuar-se".
Esta dinâmica, referem, "permite aos CTT esperar atingir um EBIT [resultado operacional] de cerca de 60 milhões de euros no exercício de 2021".
O lucro dos CTT mais do que duplicou (163%) no primeiro trimestre, face a igual período de 2020, para 8,7 milhões de euros.
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