Nicos Anastasiades disse que o plano quinquenal pretende aumentar o produto interno bruto em sete por cento e criar 11 mil empregos no Estado membro da União Europeia, que tem uma população próxima dos 875 mil.
"O plano 'Chipre -- o Dia Seguinte' é um passo corajoso e um novo e necessário modelo de desenvolvimento para o futuro", disse Anastasiades a jornalistas.
"É um mapa para a era pós-Covid-19", sintetizou.
Anastasiades detalhou que o dinheiro do plano viria do programa europeu de recuperação e resiliência, em 1,2 mil milhões de euros, dos fundos estruturais (1,8 mil milhões) e 1,4 mil milhões do setor privado ou de parcerias publico-privadas.
O plano vai canalizar o financiamento para cinco áreas, a saber, saúde, economia verde, competitividade, digital e formação.
Sem avançar muitos detalhes, Anastasiades mencionou alguns exemplos.
No caso da saúde falou em modernização e atualização de hospitais públicos e privados, incluindo a compra de novos equipamentos e na promoção da geração de energia limpa aludiu á instalação de painéis fotovoltaicos nas escolas e edifícios públicos.
Anastasiades acrescentou que as autoridades iam aumentar os esforços no combate à corrupção, depois das fortes críticas que o governo recebeu pelo programa de investimentos-por-cidadania.
Chipre vai a eleições legislativas em 30 de maio, o que não interfere com o mandato presidencial de Anastasiades, que só termina em 2023.
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