Cerca das 08:45 em Lisboa, o EuroStoxx 600 recuava 0,08% para 454,07 pontos.
As bolsas de Frankfurt e Paris desciam 0,21% e 0,33%, bem como as de Madrid e Milão que se desvalorizavam 0,03% e 0,40%, respetivamente.
Londres era a exceção, já que subia 0,19%.
Depois de abrir em alta, a bolsa em Lisboa invertia a tendência e, cerca das 08:45, o principal índice, o PSI20, recuava 0,06% para 5.109,87 pontos.
Analistas citados pela Efe referem que a taxa de inflação nos EUA é do máximo interesse para os investidores porque estes receiam que a subida daquele indicador seja mais permanente que transitória.
"O mercado antecipa que a inflação nos EUA vai continuar em alta em maio", precisam os analistas, adiantando que o indicador será compensado em bolsa, "pelo menos parcialmente", pelas decisões da reunião de política monetária do BCE que deverão "permanecer muito expansionistas".
Os investidores também esperam que o BCE reitere que a retirada de estímulos monetários é prematura e que se mostre mais otimista em relação à recuperação económica, podendo levar mesmo a uma revisão em alta do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e da taxa de inflação em 2021.
No mercado de matérias-primas, o Brent, petróleo de referência na Europa está em baixa, à espera do relatório mensal de junho da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).
A bolsa de Nova Iorque terminou em baixa na quarta-feira, com o Dow Jones a cair 0,44% para 34.447,14 pontos, contra o atual máximo de sempre desde que foi criado em 1896, de 34.777,76 pontos, registado em 07 de maio.
No mesmo sentido, o Nasdaq fechou a desvalorizar-se 0,09% para 13.911,75 pontos, contra o máximo de 14.138,78 pontos, registado em 26 de abril.
A nível cambial, o euro abriu em baixa no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,2168 dólares, contra 1,2176 dólares na quarta-feira e o atual máximo desde maio de 2018, de 1,2300 dólares, em 05 de janeiro.
O barril de petróleo Brent para entrega em agosto abriu também em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 71,81 dólares, contra 72,22 dólares na quarta-feira, um máximo desde pelo menos o início de 2020.
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