Quase três anos volvidos desde a assinatura do memorando de entendimento, na altura por parte do governo de José Sócrates, o líder parlamentar do PSD destacou o bom desempenho português e os resultados obtidos pela economia nacional nos últimos meses.
Em declarações ao Jornal de Notícias (JN), Luís Montenegro confessou que o próximo dia 17 de maio – data em que Portugal cessa o programa de ajustamento – não será “um dia especial de festejo”, mas sim “um dia especial de memória”.
Para o social-democrata, o Governo cumpriu o programa e mostrou “à Esquerda e ao PS que é possível um governo de Direita ter mais cuidados sociais do que eles protagonizam”, frisando que o Executivo tem “pedido um esforço maior a quem pode mais e um esforço menor ou nenhum a quem pode menos”.
Com o final do programa de ajustamento à vista, o líder parlamentar do PSD confessou que “a vida das pessoas não está melhor”, contudo, destaca que não tem dúvidas de que “a vida do país está muito melhor”.
“Em 2011, a vida era ilusória (…) [o país] ia hipotecar o futuro. A situação grave em que estávamos só mais tarde chegou à vida quotidiana das pessoas. Agora acontecerá o mesmo: a melhoria macroeconómica também vai chegar mais tarde à vida das pessoas”, explicou.
Mesmo confiante em mais resultados positivos, Luís Montenegro disse que, para já, “ninguém pode dizer” quando os portugueses vão recuperar os quase 9% de rendimento perdido nos últimos três anos de austeridade.