Casinos sem jogos? Sindicato fala em "situação absurda" e pede ajudas
Sindicato dos Empregados de Banca dos Casinos compara a decisão do Governo a "autorizar o funcionamento de um shopping, mas declarar que umas lojas podem abrir, enquanto outras têm que se manter encerradas".
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Economia Covid-19
O Sindicato dos Empregados de Banca dos Casinos (SEBC) classificou, este domingo, como "absurda" a decisão do Governo de encerrar apenas os espaços de jogo nos Casinos de Lisboa, Estoril e Vilamoura, e reclamou "uma compensação financeira" para os trabalhadores afetados.
"Parece-nos demasiado estranho que a contenção da pandemia naquelas zonas contemple uma classe de trabalhadores - os profissionais ligados ao jogo - no que aos casinos diz respeito, sendo que continua a ser permitido o funcionamento das outras áreas dos mesmos, nomeadamente a restauração e as zonas de espetáculos", refere o SEBC em comunicado, manifestando o "mais profundo desagrado" relativamente à decisão.
Compreendendo a necessidade de tomar medidas para conter a propagação da Covid-19, a estrutura diz, no entanto, não entender que "se abra um estabelecimento onde apenas algumas atividades se encontram fechadas". "É como autorizar, por exemplo, o funcionamento de um shopping, mas declarar que umas lojas podem abrir, enquanto outras têm que se manter encerradas, sendo que o espaço é o mesmo", compara.
Para o sindicato, "isto provoca uma situação absurda", uma vez que parece indicar que "dentro do mesmo espaço físico existem zonas mais seguras que outras".
Em comunicado, o SEBC defende ainda que esta é "uma medida extremamente discriminatória", uma vez que só os trabalhadores ligados ao jogo ficam privados do seu rendimento.
"Parece-nos da mais elementar justiça que o Estado atribua uma compensação financeira a estes trabalhadores", reclama ainda a estrutura sindical.
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