A contração é atribuída às restrições impostas pela terceira vaga da pandemia de covid-19 e à tempestade "Filomena", que provocaram uma queda de 0,6% do consumo das famílias e de 3,2% do investimento em habitação e construção civil, enquanto o investimento das empresas se manteve positivo (1,5%).
A procura interna (consumo e investimento) foi responsável pela queda trimestral de quatro décimos de ponto percentual do PIB (Produto Interno Público), já que a contribuição da procura externa (exportações e importações) foi nula.
Por outro lado, o PIB caiu 4,2% no primeiro trimestre em comparação com o primeiro trimestre de 2020, uma desaceleração da queda anual que tinha sido de 8,9% no quarto trimestre do ano passado.
Do lado da oferta de bens e serviços, quase todos os setores registaram quedas de atividade, exceto os serviços, que aumentaram 0,3%, graças à robustez do comércio, transporte e restauração e similares (1,2%) e das atividades financeiras e de seguros (1,5%).
A indústria caiu 2,3%, a agricultura 2,9% e a construção 4,3%.
Comparando com um ano antes, a remuneração diminuiu 2,8%, como resultado de uma queda de 3,1% no número de empregados e de um aumento de 0,3% na remuneração média por empregado.
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