As ações de fiscalização foram realizadas desde o início do ano, de norte a sul do País, e direcionadas à distribuição alimentar (em super e hipermercados) para verificação das regras estabelecidas para a atividade, com enfoque na higiene e segurança alimentar.
Um total de 1.507 operadores económicos foram fiscalizados.
Em comunicado a ASAE explica que as inspeções incluíram as secções de peixaria, talho, hortofrutícola, assim como a verificação da rotulagem dos produtos, a afixação dos preços, as normas para a proteção dos cidadãos da exposição involuntária ao fumo do tabaco e as regras determinadas pela Direção-Geral da Saúde (DGS) decorrentes da situação de pandemia provocada pela Covid-19, entre outras.
Em comunicado a ASAE explica que dos 205 processos de contra-ordenação destacam-se o incumprimento dos requisitos gerais e específicos de higiene, a falta de cumprimento das regras da Direção-Geral de Saúde para prevenção do Covid-19, designadamente quanto à ocupação, lotação, permanência, distanciamento físico e a existência de mecanismos de marcação prévia nos locais abertos ao público e a falta de controlo metrológico de pesos, entre outras.
Na sequência das ações inspetivas foram ainda instaurados 17 processos-crime, destacando-se a prática do crime de especulação de preços.
Segundo a ASAE foram ainda apreendidas 5.646 unidades de produtos diversos, alimentares e não alimentares, diversos leite e produtos lácteos, mel, azeite, enchidos, pescado, doces, vestuário, calçado, máscaras, instrumentos de pesagem, tudo num valor aproximado de 71 mil euros.
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