Um estudo da MetLife sobre tendências de benefícios dos trabalhadores nos EUA revela que mais de metade dos colaboradores entre os 20 e os 29 anos (51%) consideram que o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal é melhor agora do que antes da pandemia. Contudo, só um quarto das pessoas que nasceram entre 1946 e 1964 partilham da mesma opinião.
"Todos os profissionais estão a sentir os efeitos da pandemia, mas é evidente que o impacto varia muito entre diferentes gerações", afirma Oscar Herencia, vice-presidente do Sul da Europa e diretor-geral da MetLife na Ibéria, citada num comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso. "As empresas devem considerar cuidadosamente estes detalhes à medida que começam a reinventar a experiência no local de trabalho nos próximos meses e a projetar o futuro", acrescentou.
De um modo geral, os profissionais de todas as gerações sentem que o bem-estar integral, que inclui a saúde física, mental, social e financeira, diminuiu com a pandemia, de acordo com o mesmo estudo.
Ainda assim, as pessoas que nasceram entre 1946 e 1964, que o estudo denomina por geração dos 'baby boomers', "estão a viver de forma mais forte os impactos negativos do trabalho remoto".
De acordo com o estudo da MetLife, os 'boomers' afirmam que os problemas de estabelecimento de limitações (33%) e a diminuição da socialização (42%) são a razão para estarem mais descontentes atualmente com a situação laboral.
Por outro lado, os trabalhadores mais jovens dizem que a possibilidade de passar tempo com a sua família (40%) e trabalhar num melhor local (30%) são os motivos para que o equilíbrio entre a vida laboral e profissional tenha melhorado.
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