Ultra ricos querem moedas digitais nas suas carteiras de investimento

Os agregados familiares ultra ricos querem incluir moedas digitais nas suas carteiras de investimento, segundo um inquérito do banco Goldman Sachs às gestoras das suas fortunas, noticiado pela agência Bloomberg.

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Lusa
22/07/2021 00:44 ‧ 22/07/2021 por Lusa

Economia

moedas digitais

 

O universo inquirido traduziu-se em cerca de 150 respostas daquelas entidades, das quais um quinto (22%) estão a gerir ativos no montante mínimo de cinco mil milhões de dólares (4,2 mil milhões de euros), enquanto quase metade (45%) têm ativos sob gestão, em montantes situados entre mil milhões e 4,9 mil milhões de dólares.

Cerca de metade destas gestoras de fortunas expressaram a vontade dos seus clientes acrescentarem as moedas digitais, também designadas cripto moedas, aos seus investimentos, ainda segundo aquele artigo, assinado pela jornalista Mary Biekert.

Aliás, 15% já investem neste ativo e outros 45% manifestaram interesse em o fazer, argumentando designadamente tanto com a proteção da inflação, como com o prolongamento das taxas de juro baixas.

Porém, também houve quem tivesse expressado preocupação com a instabilidade evidenciada pelas cotações das moedas digitais. Por exemplo, recordou Biekert, a cripto moeda mais conhecida, a bitcoin, está agora com uma cotação que é pouco mais metade do seu recorde de 65 mil dólares, estabelecido em meados de abril, mas 230% acima do valor de há um ano.

Leia Também: Bitcoin desvaloriza. Está a valer menos de 30.000 dólares

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