O universo inquirido traduziu-se em cerca de 150 respostas daquelas entidades, das quais um quinto (22%) estão a gerir ativos no montante mínimo de cinco mil milhões de dólares (4,2 mil milhões de euros), enquanto quase metade (45%) têm ativos sob gestão, em montantes situados entre mil milhões e 4,9 mil milhões de dólares.
Cerca de metade destas gestoras de fortunas expressaram a vontade dos seus clientes acrescentarem as moedas digitais, também designadas cripto moedas, aos seus investimentos, ainda segundo aquele artigo, assinado pela jornalista Mary Biekert.
Aliás, 15% já investem neste ativo e outros 45% manifestaram interesse em o fazer, argumentando designadamente tanto com a proteção da inflação, como com o prolongamento das taxas de juro baixas.
Porém, também houve quem tivesse expressado preocupação com a instabilidade evidenciada pelas cotações das moedas digitais. Por exemplo, recordou Biekert, a cripto moeda mais conhecida, a bitcoin, está agora com uma cotação que é pouco mais metade do seu recorde de 65 mil dólares, estabelecido em meados de abril, mas 230% acima do valor de há um ano.
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