O ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, disse esta sexta-feira que o Governo está a fazer uma "revolução" na ferrovia, aumentando a oferta de material circulante para o futuro, com "visão e estratégia".
"Precisamos de material circulante. E muito. Finalmente temos autorização do Governo para lançarmos o concurso, o concurso maior da história da CP", disse Pedro Nuno Santos, numa intervenção na cerimónia de apresentação das carruagens ARCO, acrescentando que "o que estamos a fazer é uma revolução na ferrovia".
"Mas demora? Demora", acrescentou o ministro, justificando que foi por esse motivo que a CP identificou material que estava "parado" e que está a agora a ser recuperado.
O Governo anunciou, na semana passada, a "maior compra de sempre de comboios" para a CP - Comboios de Portugal, no valor de 819 milhões de euros. O ministro das Infraestrutras, Pedro Nuno Santos, detalhou que o "objetivo é substituir material circulante obsoleto".
As oficinas da CP localizadas em Guifões, Entroncamento e Barreiro, estão especialmente dedicadas a intervenções de grande imobilização.
Já em Contumil foi criada uma estrutura oficinal de recuperação e reparação de material histórico e manutenção de primeiro nível às carruagens recuperadas e às carruagens ARCO. Nesta oficina, foi também criada uma estrutura para recuperação e manutenção das locomotivas 2600.
Na oficina da Figueira da Foz, que foi reaberta recentemente, realizam-se intervenções de primeiro nível no material que opera na linha do Oeste e reparações de caixas/retoques de pintura em outro material.
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