Em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte referiu que estes trabalhadores têm os salários de abril, maio, junho e julho de 2021 em atraso.
"A Segurança Social alega, para recusar o apoio, o facto de a Statusvoga, que explorava as cantinas e bares do Instituto Politécnico do Porto, ter declarado à Segurança Social que fez cessar os contratos de trabalho dos trabalhadores", revelou.
Contou, o sindicato sublinhou que a Statusvoga já esclareceu por escrito à Segurança Social, que não fez cessar os contratos de trabalho.
A empresa, acrescentou, "informou a Segurança Social que teve lugar a reversão da exploração do serviço de refeições das cantinas e bares e que os 18 trabalhadores foram transmitidos aos Serviços Sociais do Instituto Politécnico do Porto com quem a Statusvoga tinha um contrato de exploração do serviço de refeições".
A estrutura sindical sublinhou que a Segurança Social tem conhecimento da situação dado ter participado em várias reuniões conjuntas no Ministério do Trabalho.
"O sindicato já reuniu com o diretor da Unidade de Prestações do Centro Distrital do Porto da Segurança Social que se comprometeu a regularizar a situação mediante uma comunicação a fazer pelos trabalhadores e pela Statusvoga, comunicação que foi feita, mas mesmo assim a situação dos trabalhadores não foi desbloqueada", ressalvou.
Os trabalhadores com os salários em atraso têm direito a suspender os contratos de trabalho, o que fizeram, e têm o direito a um subsídio igual ao subsídio de desemprego, vincou o sindicato.
"É inaceitável que a Segurança Social recuse apoio aos trabalhadores apenas e só porque a empresa fez uma declaração que é falsa e que a Segurança Social tem conhecimento direto que a mesma é falsa", frisou.
A Lusa tentou contactar a Segurança Social, mas sem sucesso até ao momento.
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