Num comunicado hoje divulgado, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) sublinha que "é necessário algum cuidado na interpretação da queda da taxa de desemprego na OCDE em comparação com o pico de abril de 2020, uma vez que reflete em grande medida o regresso de trabalhadores em 'lay-off' nos Estados Unidos e no Canadá, que foram registados como desempregados".
O número de trabalhadores desempregados em toda a OCDE caiu para 41,1 milhões de pessoas em julho, menos 1,6 milhões que em junho, adianta a OCDE.
Na zona euro, a taxa de desemprego desceu para 7,6% em julho, contra 7,8% em junho, pelo terceiro mês consecutivo.
Em julho foram observados declínios em quase todos os países da zona euro, sendo o maior em Espanha, onde a taxa de desemprego caiu para 14,3%, menos 0,7 pontos percentuais que em junho.
Fora da Europa, foram registadas diminuições de 0,3 pontos percentuais ou mais em julho na Austrália, (para 4,6%), Canadá (para 7,5%), Colômbia (para 13,7%), Coreia do Sul (para 3,3%) e Estados Unidos (para 5,4%).
A taxa de desemprego mostrou poucas mudanças em Israel (para 5,0%), Japão (para 2,8%) e México (para 4,2%).
Dados recentes mostram que a taxa de desemprego voltou a diminuir em agosto de 2021 nos Estados Unidos, para 5,2%, embora a percentagem de desempregados em situação de despedimento temporário fosse, em geral, estável.
No conjunto da OCDE, a taxa de desemprego diminuiu mais rapidamente em julho entre as jovens (com idades compreendidas entre os 15 e os 24 anos) mulheres (para 12,5%, contra 12,9% em junho) do que entre os homens jovens (para 12,8%, contra 13,0% em junho), mulheres com 25 ou mais anos (para 5,6%, contra 5,8% em junho) e homens com 25 ou mais anos (para 5,2%, contra 5,4% em junho).
O desemprego entre as mulheres jovens tinha registado o maior aumento entre fevereiro de 2020 e o pico de abril de 2020.
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