A Proposta Reivindicativa Comum que sair da cimeira de sindicatos deverá ser ratificada num Plenário de Dirigentes e Delegados sindicais, que se realiza à tarde junto ao Ministério da Modernização do Estado e da Administração Pública, em Lisboa.
O coordenador da Frente Comum, Sebastião Santana, disse à agência Lusa que a proposta que vai estar em discussão é a do ano passado, "porque o Governo não lhe deu qualquer resposta".
No seu caderno reivindicativo para 2021 a FCSAD exigia aumentos salariais de 90 euros e um aumento do salário mínimo para 850 euros.
No plenário de dirigentes e ativistas sindicais vai ser feita a análise da situação laboral dos trabalhadores da Administração Pública e depois deverá ser aprovada a Proposta Reivindicativa para 2022, que será entregue ao Governo de seguida.
"O plenário servirá também para discutir o desenvolvimento da luta, pois se o Governo não responder às nossas reivindicações, o caminho terá de ser o da luta", disse sebastião Santana.
A generalidade dos funcionários públicos não tem aumentos salariais reais desde 2009.
Em 2020 foi aplicada uma atualização de 0,3% aos salários na função pública e em 2021 foram aumentadas em 10 euros as remunerações mais baixas.
As estruturas sindicais da função pública foram convocadas para uma reunião negocial com o Governo, a realizar na segunda-feira dia 04 de outubro.
A proposta orçamental para 2022 deverá ser entregue em 11 de outubro no parlamento.
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