O documento assinado na quinta-feira "visa a implantação de indústrias de cimento e clínquer, produção de energia elétrica e de produtos derivados de vidro ecológico" num total de cinco projetos.
O memorando prevê que sejam executados "em fases e em lotes", com as melhores práticas e equipamento, sendo que o Ministério da Indústria e Comércio "fornecerá apoio à WIH em termos de concessão de terrenos para implementação dos projetos" e "identificação das áreas de exploração de recursos minerais, em articulação com os ministérios de tutela".
O 'portfolio' da WIH já inclui a fábrica Dugongo Cimento inaugurada em maio a sul de Maputo, apresentando-se como um investimento de 330 milhões de dólares com capacidade de produção de 5.000 toneladas diárias.
O governo moçambicano acredita que o novo memorando representa uma oportunidade para criar até 5.000 empregos em Moçambique.
Um dos investimentos prevê a produção de 5.000 toneladas diárias de clínquer, integrado num projeto de produção de energia (fonte térmica com capacidade de 2x50 MW), enquanto outro aponta para uma moageira de cimento com capacidade anual instalada de 900.000 toneladas.
As intenções incluem ainda uma vidreira para a produção de vidro para construção civil, com capacidade diária instalada de 600 toneladas, e um outro projeto de produção anual de 45.000 toneladas de vidro artesanal.
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