Num comunicado hoje divulgado, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) precisa que "esta última atualização representa uma continuação da tendência descendente desde o pico de 8,8% verificado em abril de 2020, com exceção do mês de abril de 2021".
Contudo, a organização sublinha que "é necessário algum cuidado na interpretação da queda da taxa de desemprego na OCDE quando comparada com o pico de abril de 2020, uma vez que reflete em grande parte o regresso de trabalhadores temporariamente dispensados nos Estados Unidos e no Canadá, onde são registados como trabalhadores desempregados".
O número de desempregados na OCDE continuou a diminuir em agosto, para 39,7 milhões, menos um milhão, mas ainda 4,3 milhões acima do nível de fevereiro de 2020.
Na zona do euro, a taxa de desemprego atingiu 7,5% em agosto de 2021, menos um ponto percentual do que em julho (7,6%), aproximando-se das taxas pré-pandemia, com quedas na Grécia (13,2%, contra 14,2% em julho), Finlândia (7,2%, contra 7,8%), Espanha 14,0%, contra 14,5%), Letónia (7,1%, contra 7,5%) e Lituânia (7,2%, contra 7,5%).
Fora da zona euro, as maiores descidas das taxas de desemprego em agosto (face a julho) foram observadas na Colômbia (para 12,7%, contra 13,6%), Coreia (para 2,8%, contra 3,3%), Canadá (para 7,1%, contra 7,5%) e nos Estados Unidos (para 5,2%, contra 5,4%), enquanto na maioria dos outros países foram observadas ligeiras alterações ou nenhuma alteração, incluindo a Austrália (para 4,5%, contra 4,6%), Japão (2,8%), México (para 4,1%, contra 4,2%), Polónia (3,4%) e Turquia (12,1%).
Dados mais recentes mostram que em setembro de 2021 a taxa de desemprego continuou a diminuir nos Estados Unidos (em 0,4 pontos percentuais, para 4,8%) e no Canadá (em 0,2 pontos percentuais, para 6,9%).
Leia Também: Exames de acesso ao ensino superior podem ser usados durante quatro anos