"Temos consciência de que teremos de envolver um maior número de parceiros" nacionais e internacionais para "dar maior resposta ao défice", referiu aquela responsável em relação ao buraco no orçamento que todos os anos existe.
O plano 2021/22 tem um orçamento de 10 mil milhões de meticais (133 milhões de euros), face a 7,2 mil milhões de meticais do plano da última época (equivalente na altura a 83 milhões de euros).
O défice deste ano é também maior que o apresentado há um ano e que rondava 6,4 mil milhões de meticais (equivalente na altura a 74 milhões de euros).
Luísa Meque falava hoje em Maputo durante uma reunião de apresentação do plano de contingência para a época chuvosa que vai de outubro a março e que pretende acautelar apoios básicos ao nível da saúde e alimentação, mas também para resgate e reposição de acessibilidades.
Durante a época das chuvas, Moçambique está tradicionalmente na rota de tempestades e ciclones com origem no oceano Índico, cenário agravado pelo facto de ainda haver muitas comunidades a viver junto de terrenos férteis em zonas de cheia.
"Estimamos em torno de 1,5 milhões de pessoas, aquelas que podem ser atingidas por ciclones e inundações" na época que agora se inicia, detalhou.
Em termos de meios disponíveis de épocas anteriores, Luísa Meque destacou a existência de barcos para busca e resgate, bem como de pontes metálicas nalguns pontos do país.
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