Empresários do Minho apelam ao sentido de responsabilidade em nome do PRR
A Associação Empresarial do Minho (AEM) apelou hoje ao "sentido de responsabilidade" para que o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) não seja posto em causa na sequência do chumbo do Orçamento do Estado.
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Economia OE/Crise
Em comunicado enviado à Lusa, a AEM, com sede em Braga, lembra que o PRR está a entrar "numa fase fundamental" e sublinha que "a vida política portuguesa não pode nunca pôr em causa este programa tão estrutural" para a economia portuguesa.
"Não podemos acrescentar às debilidades identificadas no processo de materialização deste programa uma irresponsabilidade política que prejudique a sua execução", defende.
Para isso, a AEM apela ao "sentido de responsabilidade quer dos órgãos do Estado quer dos diversos atores da cena política portuguesa para que "não sejam postos em causa os mecanismos, projetos, financiamentos e programas a decorrer e que são estruturais para as empresas portuguesas e, consequentemente, para 80% dos cidadãos, que corresponde ao número de ativos empregados no setor privado"
"Este é o momento em que os agentes políticos têm a obrigação de demonstrarem a razão de ser da sua existência, ou seja, encontrar formas e soluções que viabilizem o país, que não estanquem o desenvolvimento económico, de forma a não porem em causa as empresas e os empregos, bem como todos os serviços, nomeadamente saúde, assistência social, educação e segurança", acrescenta o comunicado.
O Orçamento do Estado para 2022 foi hoje chumbado, na generalidade.
"A economia tem de estar acima dos episódios políticos que venhamos a viver, sob pena de esvaziar a razão de ser do próprio sistema político", remata a AEM.
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