"Hoje nós sabemos a contribuição que esses fundos derivados das alterações climáticas trazem na componente de introdução de energia limpa e é a razão pela qual [..] prolonguei a minha saída de Glasgow para o dia 4, porque no dia 3 há um painel financeiro que é muito importante que eu gostaria de acompanhar de perto porque a partir daí para ver que formas nós podemos tirar mais vantagens", disse Carlos Vila Nova no aeroporto de São Tomé antes de seguir viagem.
O chefe de Estado recordou que "em 2015, na cimeira de Paris, decidiu-se que os Estados com mais recursos contribuiriam a um total de cem mil milhões de dólares por ano, e essa meta não tem sido atingida" e não tem permitido os países com menos recursos possam acompanhar e cumprir as suas metas".
Carlos Vila Nova disse que vai levar a experiência de São Tomé e Príncipe enquanto "pequenos estados insulares, que tem outras desvantagens que os estados continentais não têm" para a partir daí perceber como retirar "as melhores vantagens possíveis" da COP26.
"Vamos contribuir com aquilo que são as ações que temos feitos internamente, nomeadamente nas Contribuições Nacionalmente Determinada (NDC) que nós temos estado a cumprir e a fazer, mas há a componente financeira que tem sido o grande diapasão de discórdia entre as partes", explicou o Presidente da República.
Carlos Vila Nova fez-se acompanhar por três dos seus assessores, numa delegação integra a ministra dos Negócios Estrangeiros, Edite Tem Jua e outros quadros técnicos do Estado são-tomense
A COP26 realiza-se em Glasgow, Escócia, Reino Unido, de 31 de outubro a 12 de novembro, esperando-se a presença física de pelo menos 120 chefes de Estado e de Governo (outros participam 'online') que vão anunciar novas estratégias na luta contra a crise climática.
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