Em comunicado, a empresa liderada por Mário Vaz refere que "adquiriu 110 MHz de espectro, com um custo total de 133,2 milhões de euros.
O espectro "vai permitir à Vodafone Portugal expandir significativamente a capacidade da sua rede 5G, para responder à crescente procura de serviços de voz e dados de elevada qualidade", refere a operadora, salientando que passou a deter "uma totalidade de 110 MHz: 700 MHz -- 2x10 MHz por 38,4 milhões de euros, por um período de 20 anos; 3,6 GHz -- 90 MHz por 94,8 milhões de euros" por igual período.
"Estou desapontado com o facto de o regulamento do leilão ter sido mal pensado e desenhado e pela sua demora excessiva, que resultou num atraso significativo na implementação do 5G em Portugal em relação a outros países europeus - com consequências prejudiciais para os portugueses, as empresas e a economia em geral", afirma Mário Vaz, presidente executivo da Vodafone Portugal, citado em comunicado.
A licitação principal do leilão do 5G terminou na quarta-feira, mais de nove meses depois de ter arrancado, após 1.727 rondas, no "montante total atingido" de 566,802 milhões de euros, anunciou a Anacom.
O regulador tem agendado para hoje, às 11:00, uma conferência de imprensa sobre o leilão.
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