De acordo com os dados provisórios divulgados hoje pela agência federal de estatística alemã (Destatis), a queda homóloga do número de pessoas empregadas cessou em maio, depois da taxa de variação homóloga ter sido de -1,6% em fevereiro de 2021.
Esta evolução positiva em termos homólogos pode ser explicada pelo declínio do número de empregados na primavera de 2020 com o impacto no mercado laboral da introdução de medidas restritivas para conter a pandemia.
No entanto, além deste efeito de base, existe uma clara tendência ascendente, que continuou em setembro.
Este é o maior aumento homólogo desde fevereiro de 2020, quando a variação foi de mais 266.000 pessoas empregadas ou 0,6% que no mesmo mês do ano anterior.
Em comparação com o mês anterior, a população empregada aumentou em setembro em 26.000 ou 0,1%, depois de já entre março e agosto ter crescido em média 51.000 por mês, ou 0,1%.
No entanto, o número de empregados está ainda significativamente abaixo do nível pré-pandemia, já que em setembro de 2021 havia menos 409.000 pessoas empregadas - ou menos 0,9% - do que em fevereiro de 2020, o mês anterior à introdução de restrições para conter a pandemia.
Esta diferença em fevereiro de 2021 era ainda maior, menos 739.000 empregados do que antes do início da crise.
Sem eliminar os efeitos sazonais, o número de empregados cresceu em setembro com a retoma do outono em 275.000 ou 0,6% em comparação com agosto.
Este aumento em relação ao mês anterior foi superior aos mais 249.000 trabalhadores em média em setembro nos três anos anteriores à crise (2017-2019).
No terceiro trimestre do ano havia em média cerca de 45,1 milhões de empregados residentes na Alemanha, mais 169.000 ou 0,4% do que entre abril e junho.
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