Segundo informação publicada na Comissão Nacional do Mercado de Valores Mobiliários espanhola (CNMV), este resultado inclui os impactos não recorrentes (extraordinários) do período, como os 280 milhões de euros obtidos no primeiro semestre do ano pelo BBVA USA (filial nos Estados Unidos da América) e as outras empresas vendidas à PNC (holding bancária e empresa de serviços financeiros com sede em Pittsburgh, EUA), ou os custos líquidos de reestruturação em Espanha, que totalizaram 696 milhões de euros.
O lucro recorrente nos primeiros nove meses, sem as rubricas extraordinárias, quase duplicou, para 3,727 milhões de euros (+85%), enquanto o lucro atribuível no terceiro trimestre foi de 1,400 milhões de euros, um dos mais elevados da história do banco.
Segundo o grupo espanhol, este resultado foi possível graças a uma evolução melhor do que a esperada das provisões para perdas com crédito malparado, que caíram 46,2%, e também a menor necessidade de provisões, que caiu 72%.
O rácio de capital de qualidade máxima CET 1 "fully loaded", que cumpre todos os requisitos dos reguladores, melhorou para 14,58%, em comparação com 11,52% em setembro de 2020.
Por áreas geográficas, o México continuou a ser o maior contribuinte mais para as contas do grupo, com 1.811 milhões de euros, seguido da Espanha com 1.223 milhões de euros, Turquia com 583 milhões de euros, América do Sul com 339 milhões de euros e o resto das empresas com 205 milhões de euros.
Os depósitos de clientes aumentaram em 4,4% para 340.828 milhões de euros e o grupo também informa que atraiu cerca de 2,5 milhões de novos clientes através da aplicação móvel e da sua página na internet (mais 48%), elevando o número de clientes digitais para 40,1 milhões e o total de clientes para 80,1 milhões (mais 3,3%).
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