Num comunicado, hoje divulgado, o Ifo recorda que o indicador se tinha situado em 28,7 pontos em julho.
"Os fabricantes e os fornecedores têm opiniões muito diferentes sobre a situação atual", afirmou Oliver Falck, diretor do Ifo Center for Industrial Organization and New Technologies.
O negócio para os fabricantes continua a ser "muito bom", tendo o indicador da sua situação comercial atual aumentado de 29,9 pontos em setembro para 46,2 pontos em outubro.
"Os mercados de vendas no estrangeiro continuam a fazer-se esplendidamente", diz Falck, referindo que o indicador das exportações deslizou, mas apenas para 30,5 pontos "ainda satisfatórios".
"As carteiras de encomendas dos fabricantes estão repletas e esperam aumentar a produção, afirma Falck, sublinhando que, "contudo, todos os fabricantes ainda se queixam de escassez de oferta".
Para os fornecedores, entretanto, a situação continua a ser "muito menos favorável", fazendo com que o indicador associado continue "em território negativo" depois de melhorar marginalmente de -11,5 pontos em setembro para -9,8 pontos em outubro.
Os fornecedores queixam-se da falta de encomendas e de que a procura está a diminuir e afirmam não esperar muitos impulsos da exportação, tendo o indicador associado subido para 1,8 pontos em outubro, contra 1,8 pontos negativos em setembro, indica o Ifo.
Em relação às expectativas de produção, o Ifo precisa que se mantêm cautelosas, depois de o indicador ter subido para 4,3 pontos em outubro, acima dos 1,3 pontos negativos em setembro.
"Os números refletem as preocupações de muitos fornecedores de não conseguirem acompanhar a mudança estrutural na indústria automóvel", explica Falck.
Leia Também: Mulher alvejada após espreitar por 'olho mágico' da porta