O Instituto Nacional de Estatística (INE) precisa num comunicado hoje divulgado que as empresas ativas registaram, em média, sucessivos aumentos ao longo dos últimos quatro anos, designadamente 5,0% em 2019, 1,2% em 2020 e 1,8% em 2021.
Em contrapartida, entre março e abril de 2020, o número de empresas ativas baixou 18,3%, o maior decréscimo do período entre janeiro de 2018 e agosto de 2021, que coincidiu com o primeiro confinamento decretado no âmbito da pandemia covid-19, tendo afetado maioritariamente as empresas individuais, adianta o INE.
O valor mínimo do número de criação de empresas mensal foi atingido em abril em 2020, com 7.194 empresas criadas.
Entre 2018 e 2020, janeiro foi o mês com maior número de criação de sociedades, nomeadamente 4.109 em 2018, 5.541 em 2019 e 4.808 em 2020.
Os setores dos transportes e armazenagem, da informação e comunicação e dos outros serviços registaram as taxas de criação médias mensais mais altas durante o período em análise.
Pela localização, as maiores taxas de criação de empresas registaram-se na Área Metropolitana de Lisboa e no Norte, tendo estas duas regiões representado, em média, 65,6% do número total de criação de empresas no período em referência.
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