Bolsas europeias em baixa, à espera de anúncio da Fed
As principais bolsas europeias estavam hoje em baixa, com os investidores à espera que a Reserva Federal dos EUA (Fed) anuncie o início da retirada gradual dos estímulos monetários.
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Economia Bolsas europeias
Cerca das 08:55 em Lisboa, o EuroStoxx 600 descia 0,04% para 479,71 pontos.
As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt recuavam 0,12%, 0,09% e 0,05%, bem como a de Madrid, que descia 0,60%.
Milão era a exceção, já que subia 0,18%.
Depois de abrir em baixa, a bolsa de Lisboa mantinha a tendência, estando cerca das 08:55, o principal índice, o PSI20, a recuar 1,06% para 5.724,03 pontos.
A bolsa de Wall Street fechou, de novo, com os três principais índices em máximos de sempre na terça-feira, sustentada por resultados empresariais, apesar da inquietação dos investidores com a reunião de política monetária da Fed, que hoje termina e cujas conclusões se conhecerão com os mercados europeus já fechados.
Segundo analistas citados pela Efe, os investidores esperam que a Fed anuncie uma retirada gradual dos estímulos monetários apesar de persistirem os riscos e com a recuperação do mercado laboral ainda incompleta.
Os analistas também preveem que a Fed reitere uma vez mais a desvinculação entre o início da retirada de estímulos e as primeiras subidas das taxas de juro, que não deverão ocorrer até finais de 2022 ou 2023.
Em termos de estabilidade de preços, "será relevante o tom" do discurso da Fed que poderia manter a ideia da temporalidade dos níveis altos da inflação, ainda que durante mais tempo do que o inicialmente estimado, concluem.
A nível cambial, o euro abriu em alta no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,1587 dólares, contra 1,1583 dólares na terça-feira e o atual máximo desde maio de 2018, de 1,2300 dólares, em 05 de janeiro.
O barril de petróleo Brent para entrega em janeiro abriu em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 84,38 dólares, contra 84,32 pontos na terça-feira e 85,65 dólares em 26 de outubro, um máximo desde outubro de 2018 (quando subiu até 86,43 dólares), mas os especialistas não excluem que possa atingir 90 dólares por barril antes do final do ano.
O 'ouro negro' tem vindo a subir há vários dias devido à possibilidade de a procura aumentar a um ritmo mais rápido do que o nível da oferta nos próximos meses.
As economias em todo o mundo estão a aumentar o consumo de energia na sequência da queda da procura devido à pandemia.
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