Segundo dados da REN, hoje divulgados, a produção não renovável abasteceu 31% do consumo, repartida por gás natural (29%) e carvão (2%), enquanto os restantes 10% foram abastecidos por importação.
No período já decorrido do ano, o índice de produtibilidade hidroelétrica registou 1,09 (média histórica igual a 1) e o de produtibilidade eólica 0,97 09 (média histórica igual a 1).
Os dados da REN indicam que o consumo de energia elétrica recuou 0,9% em outubro face ao mesmo mês de 2020, mas que, corrigindo os efeitos de temperatura e número de dias úteis, houve uma subida de 0,3%.
De janeiro a outubro, o consumo de energia elétrica cresceu 1,5% face ao mesmo período de 2020, ou 2,2% em dados corrigidos dos efeitos de temperatura e dias úteis.
Em relação ao mesmo período de 2019, o consumo de eletricidade registou uma quebra de 1,9%.
Ainda segundo os dados da REN, no mês de outubro, as condições foram negativas para a produção renovável, com o índice de produtibilidade hidroelétrica a registar 0,52 (média histórica igual a 1) e o de produtibilidade eólica a registar 0,87 (média histórica igual a 1).
A produção renovável abasteceu 44% do consumo, a não renovável abasteceu 34%, enquanto os restantes 22% corresponderam a energia importada.
No consumo de gás natural acentuou-se a tendência de quebra registada nos últimos meses, com uma contração de 15% em outubro face a idêntico período de 2020, resultante de descidas de 10% no mercado de produção de energia elétrica e de 18% no segmento convencional, que abrange os restantes consumos.
O consumo de gás natural baixou 4,7% de janeiro a outubro face ao período homólogo de 2020, com o segmento convencional a registar uma variação positiva de 1,8%, mas com o segmento de produção de energia elétrica a recuar 16%.
Em relação ao mesmo período de 2019, o consumo de gás natural recuou cerca de 6% entre janeiro e outubro deste ano.
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