Às 09h20 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a subir 0,31% para 509,87 pontos.
As bolsas de Paris e Frankfurt avançavam 0,09% e 0,39%, respetivamente, enquanto as de Madrid e Milão se valorizavam 0,26% e 0,34%.
Londres, onde se sabe que a inflação desceu para 2,5% em dezembro, avançava 0,58%.
No mesmo sentido, a bolsa de Lisboa mantinha a tendência da abertura e às 09:20 o principal índice, o PSI, avançava 0,31% para 6.396,91 pontos.
Antes da abertura, foi divulgado que a inflação espanhola recuperou para 2,8% em dezembro.
Nos Estados Unidos, os bancos de investimento JP Morgan, Wells Fargo, Goldman Sachs e Citigroup, bem como a gestora de ativos Blackrock, iniciam a época de apresentação de resultados.
Wall Street fechou na terça-feira em terreno misto.
O Dow Jones terminou a subir 0,52% para 42.518,28 pontos, contra 45.014,04 pontos, um novo máximo desde que foi criado em 1896, em 04 de dezembro e o Nasdaq fechou a subir 0,23% para 19.044,39 pontos, contra o máximo de sempre, de 20.173,89 pontos, verificado em 16 de dezembro.
E isto, depois da divulgação do índice de preços no produtor (PPI) de dezembro, que avançou menos do que o esperado, um dado anterior ao IPC de hoje, que poderá dar pistas sobre os próximos passos a dar pela Reserva Federal (Fed) relativamente às taxas de juro.
Os investidores esperam que a Fed deixe as taxas inalteradas na sua reunião no final de janeiro. O Livro Bege da Fed, que analisa as condições económicas atuais, também será divulgado hoje.
Neste contexto, no mercado da dívida, a rendibilidade da obrigação do Tesouro norte-americano a dez anos desceu para 4,76%.
No Velho Continente, os juros da obrigação a 10 anos da Alemanha, considerada a mais segura da Europa, desciam para 2,629%, contra 2,650% na sessão anterior, um máximo desde 06 de junho. Com a mesma tendência, os juros de França mantinham-se acima de 3%, a cair para 3,446%, contra 3,471% na terça-feira.
Num contexto de força económica nos EUA e de fraqueza na Europa, o dólar continua em alta. O euro estava a subir, mas a cotar-se a 1,0303 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt, contra 1,0288 dólares na terça-feira e 1,0218 dólares em 13 de janeiro, um mínimo desde 10 de novembro de 2022.
A desvalorização do euro face ao dólar tem sido impulsionada pelo regresso de Donald Trump à Casa Branca, que prevê políticas suscetíveis de aumentar a inflação nos Estados Unidos.
No mercado de matérias-primas, o Brent, por sua vez, continua a subir, e hoje está a valorizar-se para 80,38 dólares, contra 79,92 dólares na terça-feira e 81,01 dólares em 13 de janeiro, um máximo desde julho.
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