Bolsas europeias em alta em dia repleto de referências macroeconómicas

As principais bolsas europeias negociavam hoje em alta, num dia repleto de referências macroeconómicas, uma vez que, além dos dados sobre a inflação nos EUA, serão divulgados a produção industrial na zona euro e o PIB da Alemanha.

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© Reuters

Lusa
15/01/2025 09:56 ‧ há 4 horas por Lusa

Economia

Bolsas

Às 09h20 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a subir 0,31% para 509,87 pontos.

 

As bolsas de Paris e Frankfurt avançavam 0,09% e 0,39%, respetivamente, enquanto as de Madrid e Milão se valorizavam 0,26% e 0,34%.

Londres, onde se sabe que a inflação desceu para 2,5% em dezembro, avançava 0,58%.

No mesmo sentido, a bolsa de Lisboa mantinha a tendência da abertura e às 09:20 o principal índice, o PSI, avançava 0,31% para 6.396,91 pontos.

Antes da abertura, foi divulgado que a inflação espanhola recuperou para 2,8% em dezembro.

Nos Estados Unidos, os bancos de investimento JP Morgan, Wells Fargo, Goldman Sachs e Citigroup, bem como a gestora de ativos Blackrock, iniciam a época de apresentação de resultados.

Wall Street fechou na terça-feira em terreno misto.

O Dow Jones terminou a subir 0,52% para 42.518,28 pontos, contra 45.014,04 pontos, um novo máximo desde que foi criado em 1896, em 04 de dezembro e o Nasdaq fechou a subir 0,23% para 19.044,39 pontos, contra o máximo de sempre, de 20.173,89 pontos, verificado em 16 de dezembro.

E isto, depois da divulgação do índice de preços no produtor (PPI) de dezembro, que avançou menos do que o esperado, um dado anterior ao IPC de hoje, que poderá dar pistas sobre os próximos passos a dar pela Reserva Federal (Fed) relativamente às taxas de juro.

Os investidores esperam que a Fed deixe as taxas inalteradas na sua reunião no final de janeiro. O Livro Bege da Fed, que analisa as condições económicas atuais, também será divulgado hoje.

Neste contexto, no mercado da dívida, a rendibilidade da obrigação do Tesouro norte-americano a dez anos desceu para 4,76%.

No Velho Continente, os juros da obrigação a 10 anos da Alemanha, considerada a mais segura da Europa, desciam para 2,629%, contra 2,650% na sessão anterior, um máximo desde 06 de junho. Com a mesma tendência, os juros de França mantinham-se acima de 3%, a cair para 3,446%, contra 3,471% na terça-feira.

Num contexto de força económica nos EUA e de fraqueza na Europa, o dólar continua em alta. O euro estava a subir, mas a cotar-se a 1,0303 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt, contra 1,0288 dólares na terça-feira e 1,0218 dólares em 13 de janeiro, um mínimo desde 10 de novembro de 2022.

A desvalorização do euro face ao dólar tem sido impulsionada pelo regresso de Donald Trump à Casa Branca, que prevê políticas suscetíveis de aumentar a inflação nos Estados Unidos.

No mercado de matérias-primas, o Brent, por sua vez, continua a subir, e hoje está a valorizar-se para 80,38 dólares, contra 79,92 dólares na terça-feira e 81,01 dólares em 13 de janeiro, um máximo desde julho.

Leia Também: Bolsas europeias a subir animadas pelo fecho em alta de Wall Street

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