Além do plano de redução de custos, que prevê um corte de 16 milhões de euros até 2028, "estamos a avaliar a possibilidade de vender o nosso edifício e fazer um encaixe financeiro", disse o gestor.
"Ficamos lá [no edifício]. Fazemos um contrato de venda e depois arrendamento subsequente", admitiu, quando questionado sobre o tema.
"É importante dizer que temos que ter um encaixe financeiro para continuarmos aquilo que temos feito até agora, que é reduzir o endividamento bancário", prosseguiu o CEO da dona da SIC e do Express, entre outros.
A dívida remunerada líquida registada no final de 2024 foi de 130,9 milhões de euros.
"Não obstante os esforços de controlo e redução do endividamento da Impresa desde 2008, este indicador registou um acréscimo de 13,3% relativamente ao final de 2023", refere a Impresa, em comunicado.
O facto "de nós querermos fazer esta venda do edifício poderá também permitir que nós possamos também otimizar o espaço do edifício e podemos também pedir para sermos nós a subarrendar e temos aqui uma fonte extra de receitas", concluiu Francisco Pedro Balsemão.
A Impresa registou prejuízos de 66,2 milhões de euros no ano passado devido a imparidades e provisões, depois de em 2023 ter registado um resultado negativo de 2 milhões de euros, divulgou hoje a dona da SIC e do Expresso.
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